quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mestres da Cultura Popular

O PODER DA SARACURA


Em Brasília ontem para cobrir a entrega da Ordem do Mérito Cultural, no Palácio do Planalto, conheci dois artistas populares extraordinários.
Primeiro, Dona Teté Cacuriá, que é como chamam em São Luís do Maranhão Almerice da Silva Santos, de 80 anos.
Ela toca a caixa e faz dança de roda nas ruas da capital maranhense há 30 anos. Carrega no nome o gênero que inventou, o Cacuriá, baseada na arte que lhe ensinou o mestre Lauro quando era ainda mocinha.
Reza ladainhas, dança tambor-de-crioula e tira reza em procissão. Acompanhada de uma cantora, ela tomou o palco do auditório do Palácio e cantou, e tem um jeito engraçado de definir sua arte:
"É uma dança religiosa, mas no final se torna 'rebuculosa', porque o pessoal rebola e requebra. Eu também. É contagiante. Até hoje, se bater, eu mexo".
Incrível: apesar do discurso egocêntrico de 51 minutos de Amir Haddad, foi Dona Teté quem fez o discurso mais político da jornada, que empunhou como se fosse uma embolada:
"Eu vou me despedindo/Como faz a saracura/Não esqueçam do porco-espinho/Não se esqueçam da nossa cultura".


Depois de Dona Teté, uma figura se agigantou no palco das premiações. Era o fantástico Rei do Carimbó do Pará, Mestre Verequete (codinome de Augusto Gomes Rodrigues). Aos 90 anos, ele chegou de cadeira-de-rodas, cabeça pendendo para baixo, e só conseguiu ficar de pé depois de confabular com o anfitrião, o presidente Lula. O pernambucano ergueu o paraense, que encarou altivo a platéia de 500 pessoas. Aí, ele foi além: pediu de novo algo ao baixinho ali do lado, o presidente Lula, e o pedido era que arrumasse um microfone para ele que ele queria cantar. Lula achou um microfone. Ele cantou, a platéia fez o acompanhamento com a batida do carimbó. Ele emendou outra canção na primeira, e não parecia com jeito de que ia parar o show.
Eis aqui Lula ajudando o homem a roubar o show:

Discografia de Rosa Reis



Rosa Reis nasceu no Maranhão. Gravou dois discos em vinil - Rosa Reis, 1991; e Eu Não Sei Onde Deixei Meu Sangue, Mesmo Assim Ainda Pulso, 1993 - e os Cds Pajelança, lançado em 1997,Balaio de Rosas em 2001 e Alecrim Cheiroso em 2006. Interpreta canções de novos compositores, como Zeca Baleiro, Chico César e Dona Teté, entre outros, e atua também em espetáculos de teatro, dança e música.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Então vá...

Uma pequena pausa nos meus gigantescos afazeres do trabalho para um relato.
Descobri que sou uma ótima amiga, porém uma péssima amante. Amante, amada, namorada e coisas do gênero. Descobri isso da forma mais didática possível. Com todas as letras, em alto e bom tom. Só não descobri ainda desde quando. Se isso me foi dado desde o dia do meu nascimento, ou se me tornei, ou se me tornaram assim. Até lembro de uma pré-disposição para isso durante a adolescência. Mas o fato é que foi constatado.

A Colombina aqui não serve para fazer uma pessoa feliz e completa. Logo eu que sempre recebi tanto amor por todos os lados, não aprendi a retribuir.


- Que coisa feia, menina!


Devo correr e me agarrar a um fardo de viver sozinha eternamente? Nunca tive medo de solidão, é bem verdade! Talvez eu nem sofra tanto assim.


- Seja honesta o suficiente para se afastar de quem você só decepciona e deixar que outra pessoa merecida usufrua do que você tem. Não é justo que outras pessoas, aquelas que estão sempre do seu lado (embora vc não enxergue), sejam afetadas pela sua incapacidade. Chegará o dia em que nem amigos você saberá ter.


Problemas.
O problema é óbvio.
O problema sou eu.

-Vá e deixe-o ir.
Vá e deixe-os ir.
Se tiver de voltar, volte apenas quando aprender a amar e ser amada.

HISTÓRIA DO BALLET


O Ballet Clássico é o desenvolvimento e a transformação da dança primitiva, que baseava-se no instinto, para uma dança formada de passos diferentes, de ligações, de gestos de figuras previamente elaborados para um ou mais participantes.

A história do Ballet começou há 500 anos atrás na Itália. Nessa época, os nobres italianos divertiam seus ilustres visitantes com espetáculos de poesia, música, mímica e dança. Esses divertimentos apresentados pelos cortesãos eram famosos por seus ricos trajes e cenários muitas vezes desenhados por artista célebre como Leonardo da Vinci.

O primeiro Ballet registrado aconteceu em 1489, comemorando o casamento do Duque de Milão com Isabel de Árgon. Os Ballets da corte possuíam graciosos movimentos de cabeça, braços e tronco e pequenos e delicados movimentos de pernas e pés, estes dificultados pelo vestuário feito com material e ornamentos pesados. Era importante que os membros da corte dançassem bem e, por isso, surgiram os professores de dança que viajavam por vários lugares ensinando danças para todas as ocasiões como: casamento, vitórias em guerra, alianças políticas, etc.

Quando a italiana Catarina de Medicis casou com o rei Henrique II e se tornou rainha da França, introduziu esse tipo de espetáculo na corte francesa, com grande sucesso. O mais belo e famoso espetáculo oferecido na corte desses reis foi o "Ballet Cômico da Rainha", em 1581, para celebrar o casamento da irmã de Catarina. Esse ballet durava de 5 a 6 horas e fez com que rainha fosse invejada por todas as outras casas reais européias, além de ter uma grande influência na formação de outros conjuntos de dança em todo o mundo.
O Ballet tornou-se uma regularidade na corte francesa que cada vez mais o aprimorava em ocasiões especiais, combinando dança com música, canções e poesia e atinge ao auge de sua popularidade quase 100 anos mais tarde através do rei Luiz XIV. Luiz XIV, rei com 5 anos de idade, amava a dança tronou-se um grande bailarino e com 12 anos dançou, pela primeira vez, no Ballet da corte.

A partir daí tomou parte em vários outros Ballets aparecendo como um deus ou alguma outra figura poderosa. Seu título "REI DO SOL", vem do triunfante espetáculo que durou mais de 12 horas. Este rei fundou em 1661, a Academia Real de Ballet e a Academia real de Música e 8 anos mais tarde, a escola Nacional de Ballet. O professor Pirre Beauchamp, foi quem criou as cinco posições dos pés, que se tornaram a base de todo aprendizado acadêmico do Ballet clássico.

A dança se tornou mais que um passatempo da corte, se tornou uma profissão e os espetáculos de ballet foram transferidos dos salões para teatros. Em princípios, todos os bailarinos eram homens, que também faziam os papéis femininos, mas no fim do século XVII, a Escola de Dança passou a formar bailarinas mulheres, que ganharam logo importância, apesar de terem seus movimentos ainda limitados pelos complicados figurino. Uma das mais famosas bailarinas foi Marie Camargo, que causou sensação por encurtar sua saia, calçar sapatos leves e assim poder saltar e mostrar os passos executados. Com o desenvolvimento da técnica da dança e dos espetáculos profissionais, houve necessidade do ballet encontrar, por ele próprio, uma forma expressiva, verdadeira, ou seja, dar um significado aos movimentos da dança.

Assim no final do século XVIII, um movimento liderado por Jean-Georges Noverre, inaugurou o "Ballet de Ação", isto é, a dança passou a ter uma narrativa, que apresentativa um enredo e personagens reais, modificando totalmente a forma do Ballet de até então. O Romantismo do século XIX transformou todas as artes, inclusive o ballet, que inaugurou um novo estilo romântico onde aparecem figuras exóticas e etéreas se contrapondo aos heróis e heroínas, personagens reais apresentados nos ballets anteriores. Esse movimento é inaugurado pela bailarina Marie Taglioni, portadora do tipo físico ideal ao romantismo, para quem foi criado o Ballet "A Sílfide", que mostra uma grande preocupação com imagens sobrenaturais, sombras, espíritos, bruxas, fadas e mitos misteriosos: tomando o aspecto de um sonho, encantava a todos, principalmente pela representação da bailarina que se movia no palco com inacreditável agilidade na ponta dos pés, dando a ilusão de que saía do chão. Foi "A Sífilde" o romantismo o primeiro grande Ballet romântico que iniciou o trabalho nos sapatos de ponta.


Outro Ballet romântico, "Giselle", que consagrou a bailarina Carlota Grisi, foi a mais pura expressão de período romântico, além de representar o maior de todos os teste para a bailarina até os dias de hoje. O período Romântico na Dança, após algum tempo, empobreceu-se na Europa, ocasionando o declínio do Ballet. Isso porém, não aconteceu na Rússia, graças ao entusiástico patrocínio do Czar. As companhias do Ballet Imperial em Moscou e São Petersburgo (hoje Leningrado), foram reconhecidas por suas soberbas produções e muitos bailarinos e coreógrafos franceses foram trabalhar com eles.

O francês, Marius Petipa, fez uma viagem à Rússia em 1847, pretendendo um passeio rápido, mas também tornou-se coreógrafo chefe e ficou lá para sempre. Sob sua influência, o centro mundial da dança transferiu-se de Paris para São Petersburgo. Durante sua estada na Rússia, Petipa coreografou célebres Ballets, todos muito longos (alguns tinha 5 ou 6 atos) reveladores dos maiores talentos de uma companhia. Cada ballet continha danças importantes para o Corpo de Baile, variações brilhantes para os bailarinos principais e um grande pas-de-deux para primeira bailarina e seu partner. Petipa sempre trabalhou os compositores e foi Tchaicowsky que ele criou três dos mais Importantes ballets do mundo: a "Bela Adormecida", o "Quebra-Nozes" e o "Lago dos Cisnes". O sucesso de Petipa não foi eterno. No final do século ele foi considerado ultrapassado e mais uma vez o ballet entrou em decadência.

Chegara o momento para outra linha revolucionária, desta vez por conta do russo Serge Diaghilev, editor de uma revista de artes que, junto com amigos artistas estava cheio de idéias novas pronta para colocar em prática. São Petersburgos porém não estava pronta para mudanças e ele se decidiu por Paris, onde começou por organizar uma exposição de pintores russos, que foi um grande sucesso. Depois promoveu os músicos russos, a ópera russa e finalmente em 1909 o Ballet russo. Diaghilev trouxe para a audiência francesa os melhores bailarinos das Companhias Imperiais, como Ana Pavlova, Tamara Karsaviana e Vaslav Nijinsky e três grandes ballets sob direção de um jovem brilhante coreógrafo Mikhail Fokine, a quem a crítica francesa fez os melhores comentários.

Os russos foram convidados a voltar ao seu país em 1911 e Diaghielev formou sua própria Companhia, o "Ballet Russo", começando uma nova era no ballet. Nos dezoito anos seguintes, até a morte de Diaghilev, em 1929, o Ballet Russo encantou platéias na Europa e América, devendo a sua popularidade à capacidade do seu criador em descobrir talentos novos, fragmento-se depois por todo o mundo.

No momento atual as peças de Ballet são cheias de variedades e contrates. Trabalhos antigos como "Giselle" e o mundo inteiro ao lado de outros, como os baseados em romances de Shakespeare e ainda criações recentes assinadas por coreógrafos contemporâneos e dançadas também por bailarinos do nosso tempo. Qual será próximo passo? Na sua longa história, o Ballet tomou muitas direções diferentes e, por ser uma arte muita viva, ainda continua em mudando. Mas, apesar das novas danças e das tendências, futuras existe e existirá sempre um palco e uma grande audiência para os trabalhos tradicionais e imortais .


Por: Edilson Coelho
Fonte: http://3.bp.blogspot.com

quinta-feira, 20 de maio de 2010

VOCÊ SE IMPORTA?


Meu Pai me perguntou: você é gay?
Eu Perguntei pra ele: Importa?
Ele disse : Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, eu sou gay.
Ele disse: fora da minha vida.
Creio que ele se Importava.

Meu Chefe me perguntou: você é gay?
Eu perguntei pra ele: Importa?
Ele disse: Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, sou gay.
Ele disse: está despedido!!!
Creio que ele se importava.


Meu Amigo me perguntou: você é gay?
Eu perguntei pra ele: importa?
Ele disse: Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, sou gay.
Ele disse: Não me considere mais seu amigo!
Creio que ele se importava.



Meu Companheiro me perguntou: você me ama?
Eu perguntei pra ele: importa?
Ele disse: Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, eu te amo.
Ele disse: deixa-me te abraçar.
Pela primeira vez na minha vida, algo importava.


Deus me perguntou: você se aceita?
Eu perguntei pra ele: importa?
Ele disse: Sim....
Eu disse pra ele: Como posso me aceitar, se sou gay?
Ele disse: Porque é assim que te fiz.
Desde então, somente isso me importa...

Desconheço o Autor
por: Edilson Coelho

Funarte lança 34 editais no total de R$ 56 milhões para premiar cerca de mil artistas





Com o maior orçamento dos últimos 20 anos definido pelo Ministério da Cultura, a Funarte acaba de lançar 34 editais de fomento às áreas de teatro, dança, circo, artes visuais, fotografia, música, literatura, cultura popular e arte digital. Serão concedidos mil prêmios e bolsas de até R$ 260mil, para projetos de produção, formação de público, pesquisa, residências artísticas, apoio a festivais e produção crítica sobre arte. Foram lançadas as novas edições dos prêmios Myriam Muniz (teatro), Klauss Vianna (dança) e Carequinha (circo) e da Rede Nacional Artes Visuais – que estão entre as principais políticas públicas para as artes no Brasil. O apoio à literatura, à criação em música erudita e à circulação de música popular também está mantido. Além disso, muitas inovações garantem espaço para novos formatos e novas interações estéticas no país. Pela primeira vez, a Funarte lança editais para seleção de festivais. Há também prêmios para artes cênicas na rua e o apoio a residências artísticas no Brasil e no exterior. A instituição investe na composição de música erudita, em concertos didáticos na rede pública de ensino e na gravação de CDs de música popular. Nas artes visuais, a Funarte volta a apoiar festivais e salões regionais, além de viabilizar projetos de pesquisa e reflexão crítica sobre artes contemporânea. A fotografia será tratada como categoriaà parte, com o Prêmio Marc Ferrez.
Os projetos inscritos são analisados por comissões externas, contando sempre com representantes de todas as regiões brasileiras. As inscrições estão abertas em todo o país.
Para conferir os editais 2010 da Funarte/MinC que estão com inscrições abertas, clique nos links abaixo:
MÚSICA
Prêmio de Produção Crítica em Música - Edital para apoio a dez trabalhos de pesquisa sobre música brasileira, com prêmios de R$ 15 mil para cada contemplado. Inscrições até 26 de maio.
Prêmio de Composição Clássica - Edital para apoio a 70 obras inéditas para a XIX Bienal de Música Brasileira Contemporânea, com prêmios de R$ 8 mil, R$ 10 mil, R$ 15 mil, R$ 20 mil e R$30 mil. Inscrições até 30 de setembro.
Prêmio de Concertos Didáticos - Edital para apoio a 16 projetos de concertos didáticos em escolas da rede pública, com prêmios de até R$ 20 mil para cada proposta selecionada. Inscrições até 28 de maio.
Prêmio Circuito de Música Clássica - Edital para apoio a 12 projetos de recitais de música de concerto, com prêmios de até R$ 75 mil para cada proposta selecionada. Inscrições até 27 de maio.
Prêmio Circuito de Música Popular - Edital para apoio a 12 projetos de turnês de espetáculos de música popular, com prêmios de R$ 65 mil para cada proposta selecionada. Inscrições até 26 de maio.
Prêmio de Apoio à Gravação de Música Popular - Edital para apoio a 20 projetos de gravação e difusão da música popular, com prêmios de R$ 35 mil para cada proposta selecionada. Inscrições até 26 de maio.
Ocupação de Salas da Funarte -Pessoas jurídicas de todo o país, interessadas em produzir espetáculos musicais e desenvolver outras atividades de fomento à música brasileira, podem participar dos processos seletivos para ocupação de salas no RJ, SP e DF.
ARTES CÊNICAS
Prêmio de Dança Klauss Vianna - Edital para apoio a 40 projetos de atividades e espetáculos de dança, com prêmios de R$ 40 mil, R$ 60 mil, R$ 80 mil e R$ 100 mil. Inscrições até 27 de maio.
Prêmio de Teatro Myriam Muniz - Edital para apoio a 34 projetos de circulação de espetáculos, com prêmios deR$ 90 mil e R$ 150 mil, e 36 de montagem de espetáculos, com prêmios de R$60 mil, R$ 90 mil e R$ 120 mil. Inscrições até 26 de maio.
Prêmio Festivais de Artes Cênicas - Edital para apoio a 36 projetos de festivais de teatro, circo e dança, com prêmios de R$ 50 mil, R$ 80 mil e R$ 100 mil. Inscrições até 26 de maio.
Bolsa de Residências em Artes Cênicas - Edital para seleção de 43 propostas de residência artística para profissionais de teatro, dança ou circo, com bolsa de R$ 45 mil para cada beneficiado. Inscrições até 26 de maio.
Prêmio Artes Cênicas na Rua - Edital para apoio a 63 projetos de apresentação, registro ou preservação de atividades artísticas, com prêmios de R$ 20 mil, R$ 40 mil e R$ 50 mil. Inscrições até 26 de maio.
IBERESCENA - Fundo intergovernamental de apoio às artes cênicas. Criadores e produtores podem inscrever projetos em quatro categorias. Inscrições até 3 de setembro.
Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo - Edital para apoio a 103 projetos de artes circenses nas diversas regiões do país, com prêmios de R$ 15 mil, R$ 25 mil e R$ 40 mil. Inscrições até 26 de maio.
Bolsa para Formação em Artes Circenses - A Escola Nacional de Circo, situada no Rio de Janeiro, amplia seu caráter nacional ao conceder 15 bolsas de R$ 20 mil para alunos de outras áreas. Inscrições abertas até 26 de maio.
Ocupação do Teatro Plinio Marcos (DF) - Companhias, grupos e empresas da área cultural poderão ocupar o teatro Plínio Marcos (DF), entre julho e dezembro, com espetáculos, seminários, palestras, cursos e outras atividades de fomento às artes cênicas. Inscrições para todo o Brasil.
CULTURAS POPULARES
Bolsa de Produção Crítica em Culturas Populares e Tradicionais - Edital para apoio a 30 trabalhos de reflexão crítica e teórica sobre a cultura brasileira, com bolsas de R$ 30 mil. Inscrições até 27 de maio.
ARTES VISUAIS
Rede Nacional Artes Visuais - Edital para apoio a 40 projetos de fomento às artes visuais, com prêmios de R$ 20 mil e R$ 30 mil. Inscrições até 24 de maio.
Bolsa de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais - Edital para apoio a dez trabalhos de criação e de pesquisa em artes visuais, com bolsas de R$ 30 mil. Inscrições até 27 de maio.
Bolsa de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais - Edital para apoio a dez projetos de produção crítica em artes visuais, com bolsas de R$ 30 mil. Inscrições até 24 de maio.
Apoio a Festivais de Fotografia, Performances e Salões Regionais de Artes Visuais - Edital para apoio à realização de festivais de fotografia e/ou performances de salões regionais, com prêmios de R$ 95 mil e R$ 260 mil. Inscrições até 24 de maio.
Prêmio Marc Ferrez de Fotografia - Edital de apoio a 36 projetos no campo da fotografia, com prêmios de R$10 mil e R$ 40 mil. Inscrições até 24 de maio.
Conexão Artes Visuais - Edital de apoio a 30 projetos de festivais, salões de arte, mostras, palestras, seminários, debates, oficinas, mapeamentos, publicações e exposições, com prêmios de R$ 55 mil. Inscrições até 8 de maio. Patrocínio: Petrobras.
Prêmio de Arte Contemporânea - Edital para apoio a 15 projetos de artes visuais para exposição nos espaçosculturais da Funarte/MinC no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e BeloHorizonte, com prêmios de R$ 40 mil, R$ 50 mil e R$ 80 mil. Inscrições até 27 de maio.
LITERATURA
Bolsa de Criação Literária - Edital para apoio a 60 trabalhos de produção de textos literários, nos gêneros lírico ou narrativo, com bolsas de R$ 30 mil. Inscrições até 27 de maio.
Bolsa de Circulação Literária - Edital para apoio a 50 projetos de atividades de promoção e difusão da literatura, em municípios do Programa Territórios da Cidadania, com bolsas de R$ 40 mil. Inscrições até 27 de maio.
Bolsa de Reflexão Crítica e Produção Cultural para Internet - 60 pesquisadores receberão R$ 30 mil para desenvolver textos críticos sobre arte em mídia digital, ou produzir conteúdo digital para a web.

Por: Edilson Coelho
Fonte: http://bacanaldasartes.blogspot.com/

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ARARI RECEBE O 1º FóRUM REGIONAL DE CULTURA


Políticos, gestores culturais, artistas e representantes da sociedade civil dos 60 municípios da mesorregião Norte do Maranhão reuniram-se, no sábado (15), em Arari, para debater aspectos ligados à municipalização da cultura, parte fundamental para a captação de recursos, a partir da implantação do Sistema Nacional de Cultura (SNC), pelo Ministério da Cultura (MinC). O evento irá acontecer em outras quatro cidades maranhenses e está sendo promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma).

- A municipalização compreende a implantação de uma Secretaria ou de uma Fundação de Cultura, de um Conselho, de um Fundo e de Leis de Incentivo à Cultura. A criação de uma Secretaria ou Fundação deve ser o primeiro momento - destacou a chefe da Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas da Secma (Asplan/MA), Rosenir de Mesquita.

Esse processo faz parte do Sistema Nacional de Cultura que, a partir do momento em que for implantado, tornará obrigatório que todas as cidades brasileiras estejam com o setor cultural institucionalizado. “Os recursos federais só chegarão às cidades que implantarem a municipalização da cultura, explicou a assessora da Representação Regional Nordeste do MinC, Fabiana Peixoto.
De acordo com ela, trabalhar dessa forma permitirá que os recursos sejam igualmente distribuídos. “A ação impedirá que uma área seja contemplada mais de uma vez, enquanto outra não seja contemplada. Isso é agir de forma integrada, uma prática que será permanente daqui para frente”, acrescentou a assessora.

Além da distribuição igualitária de recursos, com a municipalização, todas as ações culturais deverão passar pela análise dos Conselhos Culturais. Segundo Fabiana Peixoto, isso fará com que as necessidades reais sejam atendidas. “Os Conselhos são peças-chave do SNC, pois irão trabalhar diretamente com as políticas culturais locais, ou seja, com as manifestações municipais”, assinalou.

Os Fóruns Regionais de Cultura fazem parte de um processo que vem sendo desenvolvido, desde o ano passado, pela Secretaria de Estado da Cultura. Já foram realizados Seminários Territoriais, quando representantes da Secma percorreram outros cinco municípios maranhenses, a Conferência Estadual, entre outros eventos semelhantes. “Além disso, estivemos presentes na Conferência Nacional. Tudo para que, quando o MinC implantar o SNC, todas as cidades maranhenses estejam informadas e preparadas para as novas exigências e possam, assim, ser beneficiadas”, destacou Rosenir Mesquita.

Esse trabalho itinerante, destaca a chefe da Asplan\MA, tem permitido conhecer melhor o Maranhão e, sobretudo, as necessidades de cada região. “Não temos a missão de ensinar, mas de reconhecer as manifestações locais e informar como cada município pode trabalhar para receber financiamentos para os projetos que venha a desenvolver e possa fazer da cultura um instrumento e desenvolvimento para a região”, disse.

Discussões
Os Fóruns Regionais de Cultura ocorrerão em mais quatro municípios maranhenses, Bacabal (22/05), Codó (29/05), Imperatriz (5/06) e São Raimundo das Mangabeiras (9/06). Na programação, painéis como Institucionalização dos Sistemas Nacional, Estadual e Municipais de Cultura; Economia da Cultura e A Importância do Conselho Estadual de Cultura. “São temas fundamentais para o entendimento do processo de municipalização”, frisou Rosenir Mesquita.

Texto e Foto: Júnior Vieira (Ascom Secma)

Fonte: http://www.cultura.ma.gov.br/portal
Por: Edilson Coelho.

SECMA REALIZA FORUNS REGIONAIS DE CULTURA EM ARARI. (Sendo que acontecerão cinco fóruns de cultura divididos em mesoregiões).


De 15 de maio a 09 de junho, uma caravana da Secretaria de Estado da Cultura (Secma) percorrerá, mais uma vez, cidades maranhenses, com o objetivo de aprofundar a discussão e fortalecer o processo de municipalização da cultura no Estado. Trata-se dos Fóruns Regionais de Cultura, encontros voltados a gestores públicos culturais e sociedade civil organizada, que serão realizadas em Arari, Bacabal, Codó, Imperatriz e São Raimundo das Mangabeiras.

Segundo o Secretário de Cultura do Estado, Luis Henrique de Nazaré Bulcão, os Fóruns seguem as políticas do Ministério da Cultura (MinC), bem como favorecerão o processo de delegar o desenvolvimento de políticas culturais a cada município. “A municipalização cultural é uma ação prioritária da Secma e os Fóruns Regionais serão espaços legítimos para a construção desse processo”, diz.

De acordo com Bulcão, a municipalização deve ser considerada como uma política estratégica. “Trata-se de um processo essencial para o desenvolvimento cultural do Maranhão como um todo. Isso porque, assim, serão valorizados os potenciais de cada região”.

A chefe da Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas (Asplan), Rozenir Miranda Mesquita, destaca que, com os Fóruns Regionais sendo realizados por pólos, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura, poderá abranger um vasto número de municípios maranhenses. “Dessa forma, disponibilizaremos o maior teor de informações possível sobre a política de municipalização”, afirma.

Para que representantes de todos os municípios maranhenses possam participar dos Fóruns, foi adotada a distribuição das reuniões por pólos mesorregionais. “Os gestores e representantes da sociedade civil organizada poderão se deslocar para uma das cinco cidades em que estaremos realizando o Fórum, obedecendo ao critério da proximidade”, explica Rozenir Mesquita, lembrando que todos precisam se inscrever.

Organização - Os Fóruns Regionais ocorrerão nos fins de semana, com exceção do último, em São Raimundo das Mangabeiras, que acontecerá em uma quarta-feira. “Estamos atendendo a uma reivindicação dos gestores e da sociedade civil organizada. Para os municípios é complicado reunir as pessoas que trabalham com cultura em outros dias”, justifica o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Armando Nobre.

A programação dos Fóruns contará com a participação de um técnico do Ministério da Cultura, que abordará em sua palestra, o processo de implementação do Sistema Nacional de Cultura, no que diz respeito ao marco regulatório e o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais, além dos informes a cerca dos editais e ações do MinC.

A dinâmica dos Fóruns será semelhante aos que foi adotado nos Seminários Territoriais, realizados em outubro do ano passado. “Isso significa que serão realizadas reuniões para debater as políticas culturais, bem como as estruturas dos sistemas nacional, estadual e municipais.

Dessa forma, acrescenta Armando Nobre, a idéia central dessas reuniões é dar suporte para a consolidação do Sistema Estadual de cultura e ajudar os municípios que ainda necessitam da criação dos sistemas Municipais de Cultura. “Será um momento oportuno para debatermos tópicos relacionados a Conselho, Fórum de Gestores e Sociedade Civil, Fundo, Órgão Gestor, Plano e Leis de Incentivo”, diz o presidente.

O Conselho e Fóruns trabalharão, basicamente, no desenvolvimento de políticas culturais. Os Fóruns, por sua vez, irão funcionar como elaboradores das demandas necessárias e estas serão encaminhadas para o conselho para serem discutidas nas reuniões e encaminhadas para a Secretaria de Cultura.

Temas como “A economia da Cultura”, “Capacitação em projetos culturais” e “Ações dos consórcios na área da Cultura”, também serão tratados em diferentes painéis dos Fóruns Regionais de Cultura. Durante a noite, cada Fórum terá uma programação cultural com artistas locais. “Serão apresentações de teatro, grupos variados, inclusive de teatro, e exposições de arte”, diz o técnico da Asplan, Emanuel de Jesus.

Calendário - Os Fóruns Regionais de Cultura começarão em Arari, no dia 15. Em seguida, a Caravana se desloca para Bacabal onde, no sábado 22, reúne gestores e sociedade civil em torno das discussões sobre políticas culturais.

Dia 29 é a vez de Codó sediar o Fórum, que chega à Imperatriz no dia 5 (cinco) de junho. Os Fóruns serão finalizados no município de São Raimundo das Mangabeiras, em 9 de junho (nove).

Inscrições - Cada município poderá inscrever dois participantes, sendo um representando o poder público e outro a sociedade civil. O evento disponibilizará hospedagem e alimentação dos inscritos. “O deslocamento, entretanto, ficará por conta de cada município”, ressalta Rozenir. As inscrições estão sendo feitas pela Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas. Informações: (98) 3221-9552/3266-1311; e-mail: assplan@cultura.ma.gov.br.

Para o Fórum de Arari, as inscrições serão feitas até o próximo dia 13. Em Bacabal, os interessados terão até o dia 20 para garantir sua vaga, enquanto em Codó o prazo se encerra dia 27. Para Imperatriz, a data-limite é 03/06 (três de junho) e em São Raimundo das Mangabeiras o prazo se encerra dia 07/06 (sete de junho).

Texto: Júnior Vieira (Ascom Secma)
Foto: Imagem Asplan.Secma


Por: Edilson Coelho
Fonte: http://www.cultura.ma.gov.br/portal

terça-feira, 11 de maio de 2010

Carta da Terra


Carta da Terra

PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

TERRA, NOSSO LAR

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.

Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.

1. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
2. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.

2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.

1. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
2. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
maior responsabilidade de promover o bem comum.

3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

1. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
2. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.

4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.

1. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
2. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.

1. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
2. stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
3. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
4. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
organismos prejudiciais.
5. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
6. Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.

6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.

1. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
2. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
3. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
4. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
5. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.

7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

1. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
2. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
3. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias
ambientais seguras.
4. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
5. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
6. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.

8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.

1. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
2. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
3. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

1. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
2. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
3. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.

10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.

1. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
2. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
3. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
4. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
conseqüências de suas atividades.

11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.

1. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
2. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
3. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da
família.

12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

1. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
2. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
3. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu
papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
4. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ

13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.

1. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
2. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.
3. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
4. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
5. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
6. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.

14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.

1. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
2. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
3. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
4. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.

15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.

1. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.
2. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
3. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.

16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

1. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
2. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
3. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
4. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
massa.
5. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
6. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.

O CAMINHO ADIANTE

Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.

Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.

A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.

Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.

Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.



Por: Edilson Coelho
Fonte:http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html

SOU FELIZ!


Eu amo a minha família e os meus amigos.
Ser uma pessoa feliz, depende de como amamos o nosso próximo
Certamente gosto de pessoas que gostam de mim. Adoro viver intensamente e ser feliz, sou muito grata pelo que sou hoje e agradeço em especial à Deus e a minha família. Sou feliz por que tenho vc AMMIGO!

"Te procurei, não te achei Te chamei e não te escutei, Por isso chorei..Chorei por desespero, Não estava conseguindo ser feliz. Prossegui na tua busca, Olhava para o infinito, mas não te via Não me entendias...
Aí eu gritava e te ofendia,Não tive calma, tropecei,Fui tropeçando até cair
E foi caindo que percebi, Que para ser feliz Precisava doar o que um dia recebi,
Aprendi a doar, passei a ser feliz, Sentindo-me feliz, enxerguei Que tu estavas, era dentro de mim!

EU TE AMO MEU AMOR!!!


Por:Edilson Coelho.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

As 7 Artes



Dos 4 grandes pilares da cultura humana ARTE, MÍSTICA, FILOSOFIA e CIÊNCIA, a arte é muito provavelmente a que há mais tempo é regularmente praticada pela humanidade. Aliás, podemos encontrar arte mesmo entre os animais, ou pelos menos é o que nos parece as interessantes pinturas feitas por gorilas e outros primatas.


Temos nas pinturas rupestres a mais antiga expressão cultural humana, e é possível que o nascimento da humanidade tenha sido o nascimento da capacidade de se expressar artísticamente ainda que de forma primitiva.
A arte toca a todos nós, pois somos seres emocionais, eu pelo menos jamais encontrei algum ser humano que não demonstre apreciar alguma forma de música, um desenho ou mesmo um filme. Como um elemento indispensável da cultura humana, as diversas formas artísticas evoluíram com a história, desdobrando-se em categorias bem definidas.
É comum ouvirmos falar sobre as 7 artes, que seriam:


Música



Pintura/Desenho





Escultura





Dança



Literatura



Teatro




Cinema



Essa classificação é bastante simples e razoável, podendo até mesmo ser hierarquizada.
O cinema surgiu em meados de 1900 dC, pelo que seja considerada a última das artes desta classificação.
Temos a partir daí, novas artes? Creio que sim.
Já é comum ouvirmos que a FOTOGRAFIA seja a OITAVA ARTE. O que suscita a discussão se não deveria ser a sétima, pois a tecnologia necessária para o cinema é básicamente fotográfica.
Porém, a fotografia teve um desenvolvimento artístico mais tardio que o cinema.
Isso associado ao facto de que já se tornou usual chamar Sétima Arte ao cinema, faz-me considerar que a posição de oitava é adequada à fotografia.
Jamais deixaremos de criar novas formas de expressão artística, embora invariávelmente nos apoiemos nos modos mais antigos.
Proponho as seguintes novas Artes:

FOTOGRAFIA



BANDA DESENHADA


VIDEOJOGOS



COMPUTAÇÃO GRÁFICA (3D)





O mais importante para a Arte é o Sentir. É o Emocional.

Aquilo que todos vivenciamos, mas ninguém consegue realmente explicar.





Dos 4 grandes pilares da cultura humana ARTE, MÍSTICA, FILOSOFIA e CIÊNCIA, a arte é muito provavelmente a que há mais tempo é regularmente praticada pela humanidade. Aliás, podemos encontrar arte mesmo entre os animais, ou pelos menos é o que nos parece as interessantes pinturas feitas por gorilas e outros primatas.

Temos nas pinturas rupestres a mais antiga expressão cultural humana, e é possível que o nascimento da humanidade tenha sido o nascimento da capacidade de se expressar artísticamente ainda que de forma primitiva.
A arte toca a todos nós, pois somos seres emocionais, eu pelo menos jamais encontrei algum ser humano que não demonstre apreciar alguma forma de música, um desenho ou mesmo um filme. Como um elemento indispensável da cultura humana, as diversas formas artísticas evoluíram com a história, desdobrando-se em categorias bem definidas.
É comum ouvirmos falar sobre as 7 artes, que seriam:


Música


Pintura/Desenho

Escultura

Dança

Literatura

Teatro


Cinema

Essa classificação é bastante simples e razoável, podendo até mesmo ser hierarquizada.
O cinema surgiu em meados de 1900 dC, pelo que seja considerada a última das artes desta classificação.
Temos a partir daí, novas artes? Creio que sim.
Já é comum ouvirmos que a FOTOGRAFIA seja a OITAVA ARTE. O que suscita a discussão se não deveria ser a sétima, pois a tecnologia necessária para o cinema é básicamente fotográfica.
Porém, a fotografia teve um desenvolvimento artístico mais tardio que o cinema.
Isso associado ao facto de que já se tornou usual chamar Sétima Arte ao cinema, faz-me considerar que a posição de oitava é adequada à fotografia.
Jamais deixaremos de criar novas formas de expressão artística, embora invariávelmente nos apoiemos nos modos mais antigos.
Proponho as seguintes novas Artes:

FOTOGRAFIA

BANDA DESENHADA

VIDEOJOGOS

COMPUTAÇÃO GRÁFICA (3D)

O mais importante para a Arte é o Sentir. É o Emocional.

Aquilo que todos vivenciamos, mas ninguém consegue realmente explicar.


Por: Edilson Coelho
Fonte:http://3.bp.blogspot.com

ARTÍSTAS EM MOVIMENTO.


No dia 1º de Maio Dia do Trabalhador, na oportunidade que estaria em nossa cidade o Dep. Dr. Pedro Fernandes para um café da manhã com os produtores rurais e também para a inauguração das ruas e avenidas que foram “asfaltadas”, artítas arariense se reunem em movimento com faixas e cartazes em frente ao Terminal Rodoviário. Isso tudo é para que as autoridades política vejam a grande deficiencia que os artistas local vem emfrentando todo esse tempo, vivendo nesse cenário ocioso do cotidiano.
-Eu digo, “artistas orfãs de um espaço cultural”.


Tudo isso em prou de um objetivo que é de todos os artístas local, a criação do Espaço Multicultural, sonho de tantos e tantos artísts arariense orfãs de um espaço adequado para s suas criações.


Atores, bailarinos, musicos, artezãos e populacão ligados á classe, todos juntos nesse movimento que é pro bem de toda a população arariense e que também vem a atender ás necessidades das cidades visinhas.

"O sonho do teatro não é se eternizar, mas falar com clareza, emoção, beleza, poesia e compreensão para o cidadão do seu tempo."
( Amir Haddad ).

Por: Edilson Coelho.
E-mail:edy-querido@hotmail.com;
noslide18@yahoo.com.br;
noslide18@gmail.com