quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sim... é o medo...

É o medo...

O medo nos põe limites, nos barra, nos sufoca...

As angústias são filhas do medo das conseqüências de nossos estranhos atos...

O medo é a lei mais coerciva que nos é dada, para não dizer imposta.

Quem criou o medo? Ou ele é por se só?

Os homens depois de pagar por seus erros?

Ou algo, ou alguém para que não continuássemos no erro?

Apenas sei que ele me devora; entristece-me; põe-me em pânico...

Angustia-me; faz-me doer...

Ter medo é ter certeza que algo está incorreto; é saber que se fez algo fora dos padrões, ou fora das expectativas, ou que se vai fazer...

Estar com medo é o erro se mostrando, provando-se, ou se anunciando... cobrando-se...

Já não quero mais ter medo... quero ser, ter e fazer tudo, certo ou errado, dentro ou fora do esperado, bom ou mau, sem ter que me arrepender... sem lamentar as conseqüências... sem chorar o medo... sem pagar pelos erros...

Quero ser apenas... um ser amoral? Não.

Um ser sem medo de tentar ser feliz, do seu modo, em qualquer tempo, neste ou naquele lugar... sem precisar justificar... sem precisar mentir... sem precisar tentar não ter medo do medo de errar...